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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

É verdade que o Sol dá uma volta inteira na galáxia?

La Via Lactea

É verdade! Este movimento – conhecido como ano galáctico ou ano cósmico – dura cerca de 233 milhões de anos terrestres. Ele acontece quando o Sol consegue dar uma volta completa ao redor do centro galáctico, o ponto central da Via Láctea, galáxia onde fica o sistema solar.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Por que Vênus e Urano giram em sentido contrário ao dos outros planetas do Sistema Solar?

Com alguma licença poética, poderíamos dizer que foi por causa de um trauma de infância. Há cerca de 4,5 bilhões de anos, quando o Sistema Solar ainda era um disco de gás e poeira girando em torno do Sol, as nuvens que dariam origem a Vênus e a Urano sofreram turbulências particulares que modificaram para sempre sua rotação. "O motivo foram as colisões entre os pedaços que formaram esses dois planetas", afirma o astrônomo Roberto Dias da Costa, da USP.


Assim, a rotação dos dois astros pode, de fato, ser considerada uma anomalia, já que a dos outros seis planetas do nosso sistema acompanha a rotação do Sol antes mesmo de terem nascido. "Isso acontece porque aquele imenso disco de gás e poeira girava junto com a estrela central. Aí, a maior parte dos planetas continuou naturalmente no mesmo sentido", diz Roberto. Essa rotação contrária significa que um astronauta que fosse a Vênus veria o Sol nascer no oeste e se pôr no leste. Já em Urano isso não aconteceria. Como o planeta é praticamente "deitado" em relação ao Sol (com um eixo de inclinação de 98 graus), dias e noites são determinados pelo movimento de translação. Só amanhece ou anoitece quando o planeta dá meia volta em torno da estrela - o que equivale a 42 anos terrestres!

domingo, 16 de dezembro de 2012

O perigo de roer as unhas




Médicos e pesquisadores comprovaram que roer unhas faz mal à saúde! O perigo de roer unhas está no fato de que a cutícula, pele que nos protege contra agentes externos, pode ser removida no ato, nos deixando suscetíveis à ação de vírus e bactérias.

A mania de roer unhas também é prejudicial, pois está relacionada à ansiedade, ao estresse e à frustração. Onicofagia é o nome dado ao vício de roer as unhas ou a pele que fica em volta dela.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Hacker de 19 anos revela como fraudou eleições no Rio de Janeiro


Editora Globo

Ao que parece, o sistema de contabilização de votos através das urnas eletrônicas não é seguro. Nesta segunda-feira, dia 10 de dezembro, um Hacker de 19 anos, identificado apenas como Rangel, contou como conseguiu fraudar resultados das últimas eleições, durante um seminário chamado “A urna eletrônica é confiável?”.

Segundo ele, é possível modificar o resultado das eleições interceptando os votos no momento em que eles são enviados das urnas para o sistema que contabiliza os votos. Tudo isso momentos antes das urnas serem fechadas, invadindo a rede do TRE, sob responsabilidade da Oi.

De acordo com Rangel, que está sob proteção da polícia, ele atuava em companhia de outros hackers beneficiando políticos da Região dos Lagos do Rio de Janeiro, especificamente o deputado Paulo Melo (PMDB), atual presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

O assunto deve ser transformado em um livro e em um documentário, mas até agora não foram informadas ações legais em relação às fraudes reportadas.

Existe animal que morre de tanto transar?



Sim, o rato-marsupial-australiano, um pequeno roedor com cerca de 10 centímetros de comprimento. Sua vida muda radicalmente quando ele atinge a "adolescência": os testículos aumentam e chegam a quase um quarto do seu peso total! A produção de espermatozoides e de testosterona, o hormônio sexual masculino, vai às alturas. Louco para acasalar, ele sai em busca de uma (ou várias) parceira(s) e é capaz de transar por 12 horas seguidas! Mas o excesso de testosterona na corrente sanguínea afeta seu sistema imunológico, deixando-o sujeito a infecções. Estudos revelam que a maioria morre cerca de dez dias após o acasalamento, que ocorre em julho ou agosto. Mas, como o danado transou até não poder mais e fecundou várias fêmeas antes de bater as botas, garantiu a sobrevivência da espécie.

Como o cobertor esquenta as pessoas?


Nada disso! Dizer que cobertor esquenta é um erro físico grave! Nem cobertor nem blusas, jaquetas, agasalhos... Nada disso esquenta pois não tem uma fonte própria de energia térmica!
Na verdade, nosso organismo gasta energia para nos manter a cerca de 36oC, temperatura típica dos mamíferos. Se o ambiente estiver mais frio do que o nosso corpo, vai nos roubar calor. Assim, quando está muito frio, o fluxo de calor de dentro para fora do nosso corpo fica mais intenso e começamos a ter a sensação de frio, um alerta do nosso sistema nervoso para buscarmos uma proteção térmica. Para evitarmos perda excessiva de calor para o ambiente, vestimos um agasalho de tecido mais grosso ou entramos debaixo de um cobertor. A parede de tecido servirá de isolante térmico, tornando a perda de calor para o ambiente menor e mais lenta, diminuindo a sensação de frio e provocando a falsa idéia de que o cobertor nos esquentou.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Qual o tiro letal mais longo disparado em combate, já identificado ?




Foi um tiro de 2 430 metros de distância (equivalente a 20 campos de futebol!) feito por um franco-atirador do Exército canadense no Afeganistão, em março de 2002. O autor da proeza foi Robert Furlong, ajudado pelo observador Tim McMeekin. Na época, ambos eram cabos e integravam uma ação sob comando americano, a Operação Anaconda. O objetivo era destruir forças talibãs e combatentes treinados pela Al Qaeda no vale Shahikot - área de difícil acesso e mobilidade, cercada por montanhas. No dia do feito, os dois estavam em uma posição a mais de 2 700 metros acima do nível do mar - nenhum dos soldados tinha experiência prévia nessa altitude. Em um tiro desses, aparentemente impossível, o que é necessário para que o atirador consiga acertar o alvo? Descubra como Furlong e McMeekin alcançaram a façanha.

O observador (também chamado de spotter) detecta, escolhe alvos e confere o resultado dos disparos. McMeekin usou um aparelho similar a um binóculo, que calcula distâncias por marcação a laser. Ele também informou ângulos, condições meteorológicas e outros dados para que Furlong ajustasse sua mira

Três combatentes afegãos (supostamente talibãs) se dirigiam a uma posição de morteiro dentro do campo de visão do franco-atirador. O "alvo" foi escolhido por sua arma representar maior ameaça que as dos colegas. O primeiro disparo de Furlong atingiu o solo; o segundo, a mochila; e o terceiro, enfim, o torso do inimigo

Os mildots são pontos no visor da mira usados no cálculo de compensação feito pelo spotter e pelo sniper. Furlong, por exemplo, mirou 4 mildots (4,5 metros) acima e à esquerda de seu alvo - ele usou o método de emboscada, em que a vítima anda em direção ao impacto do projétil

Além de levar em consideração a ação dos ventos, a dupla teve de compensar o leve deslocamento do projétil, que é "puxado" para a direita por sair em espiral do cano da arma. Foram necessários três tiros para acertar o alvo - cabe sempre ao spotter analisar onde os errados atingiram para que o sniper faça os ajustes para a tentativa seguinte

Durante o percurso, a bala perde energia e traça uma parábola. O atirador precisa compensar essa diferença mirando, proporcionalmente, acima do alvo. No caso de Furlong, a distância era tanta que o aparelho de mira estava na elevação máxima. Mesmo viajando a mais de 800 metros por segundo, a bala levou quatro segundos até alcançar o alvo


O franco-atirador (ou sniper) é um atirador altamente treinado, capaz de atingir alvos a distâncias superiores às de um atirador convencional. Para isso, executa tarefas de infiltração e camuflagem e usa armas de precisão, como fuzis ou carabinas. Furlong portava um rifle McMillan TAC-50 , cujo calibre é .50. BMG


Um tiro dado para cima pode ferir alguém?



Depende do ângulo em que a arma é apontada, mas uma bala caída do céu pode até matar! No caso de um tiro dado precisamente para cima, num ângulo de 90 graus, o projétil pode machucar, mas dificilmente matar. É que, por causa da resistência do ar, a bala volta a uma velocidade menor que aquela da hora do disparo. O pipoco de uma arma comum, como um revólver calibre 38, chega ao solo a cerca de 250 km/h - abaixo dos 350 km/h, o mínimo necessário para perfurar o tecido humano. Mas, dependendo do desenho da bala, não tem escapatória. "Para um projétil com aerodinâmica parecida com a de uma bala de fuzil AR-15, a velocidade de impacto será superior a 350 km/h, mesmo no tiro vertical", diz o professor Sérgio Morelhão, do Instituto de Física da USP. Nesse caso, a saída é andar com um guarda-chuva de aço!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Qual a diferença exata entre rua e avenida?



De acordo com o Dicionário Aurélio, rua é uma "via pública para circulação urbana, total ou parcialmente ladeada de casas", enquanto avenida é uma "via urbana mais larga do que a rua, em geral com diversas pistas para circulação de veículos". Mas como a definição é imprecisa, na prática podem existir avenidas estreitas e ruas com várias pistas. Além disso, há vários outros nomes para os espaços destinados à circulação de veículos e pedestres, como travessa, viela e passarela. Para tentar resolver a confusão, a Prefeitura de São Paulo baixou um decreto, em dezembro de 1988, dando nome aos logradouros. Mas como cada município tem autonomia para nomear suas vias, o que é uma rua em São Paulo pode ser uma avenida em Manaus.

Por que sempre se vê a mesma face da Lua?



É preciso levar em conta um fenômeno muito conhecido, mas pouco compreendido: o efeito maré. Por incrível que pareça, ele não ocorre só nos oceanos. A atração entre os corpos celestes também é forte o suficiente para deformar a parte sólida do planeta. "Como a força gravitacional diminui com a distância, a Terra sofre uma atração maior da Lua do que do Sol. Além disso, a atração na Terra é mais forte na parte do planeta que está próxima à Lua. Essa diferença provoca as marés", diz o astrônomo Charles Bonatto, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A mesma diferença fez a Lua ficar ligeiramente oval. Isso dificulta a rotação: a distribuição de massa desigual gera forças que acabam freando o movimento. O resultado é que, atualmente, a rotação da Lua sobre o próprio eixo e sua translação ao redor da Terra têm a mesma duração: 27 dias e 8 horas. Ou seja, para um observador terrestre é como se a Lua estivesse parada.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Por que pimenta arde?



Por causa da capsaicina, substância concentrada na placenta, parte branca onde as sementes da pimenta estão presas. Mas apesar de ser responsável pelo ardido, a capsaicina não tem sabor nem cheiro. Ela funciona como um estimulador. Assim que é ingerida, estimula as células nervosas da boca e envia uma mensagem de desconforto ao nervo trigêmeo, que faz os olhos lacrimejarem e irrita o nariz. A intensidade dos sintomas varia pois depende do tipo e da concentração de capsaicina, diz a pesquisadora da Embrapa Hortaliças Claudia Sila Ribeiro. É por isso que pimenta malagueta arde mais que a dedo-de-moça, por exemplo. E há um termômetro de ardência com uma medida específica, a Unidade de Calor Scoville (SHU). Wilbur L. Scoville foi o farmacologista que descobriu o grau de ardor da pimenta, em 1912. A trinidad moruga scorpion é a mais ardida do mundo, e serve para fazer molhos como o chili.

Maçã transgênica mantém a cor no seu interior



A nova fruta, que foi criada pela empresa americana Okanagan Specialty Fruits e está aguardando aprovação do governo dos EUA, promete a seguinte vantagem: sua parte interna não se oxida (fica marrom) quando é exposta ao ar. Isso significa que você poderia comer apenas um pedaço da maçã e guardar o resto para depois - em vez de jogar a fruta fora porque ela estragou, como acontece hoje. A maçã transgênica possui um gene que inibe a produção de polifenol oxidase, substância que oxida a fruta comum. 60% dos americanos dizem que comprariam a nova maçã.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Vaca produz leite antialérgico



Mais de 50 vacas foram geneticamente modificadas por cientistas da Nova Zelândia. Eles reduziram a atuação da proteína beta-lactoglobulina (BLG), que causa alergia ao leite. Só uma delas sobreviveu, mas produziu leite com 96% a menos de BLG.

O cérebro artificial mais realista tem uma mente própria


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Computadores podem fazer praticamente qualquer coisa hoje em dia, mas eles ainda estão muito distantes de cérebros robóticos que não apenas fazem o que são mandados, mas também pensam por conta própria. O Semantic Pointer Architecture Unified Network (Spaun) é um desses que está avançando para se aproximar da inteligência humana.

Desenvolvido por neurocientistas e engenheiros de software na Universidade de Waterloo, no Canadá, o Spaun inclui um olho digital de 784 pixels e um braço robótico para escrever, mas o principal dele está nos 2,5 milhões de neurônios simulados que são usados para emular partes do cérebro humano como o cortex pré-frontal, gânglios da base e o tálamo. Usando todos esses neurônios, ele pode pensar sobre questões e resolver problemas da mesma forma que um cérebro humano consegue, mas de maneira muito mais limitada.

Por mais que os seus criadores afirmem que ele é o "mais complexo" cérebro artificial existente, seus truques são bastante escassos: na maior parte das vezes ele reconhece padrões e se lembra de grandes sequências numéricas. O que é basicamente o que faz com que ele seja capaz de fazer um teste de QI, mesmo que seja com uma pontuação baixa. O impressionante não é o que ele consegue fazer, mas o que ele consegue fazer considerando que foi feito para agir como um cérebro real.

No futuro, o pesquisador Chris Eliasmith quer que o Spaun consiga aprender, uma habilidade que tem potencial tão incrível quanto aterrorizante. Até lá, você pode baixar o seu próprio Spaun, já que ele é open-source. Só que provavelmente você não conseguirá rodá-lo. Mas tudo bem, você tem seu próprio cérebro e pode se divertir com ele.

Inventar uma mentira perfeita só exige treino




Dá para virar um “bom” mentiroso e fazer qualquer pessoa acreditar em tudo que você diz. É só uma questão de treino. Convença seu cérebro sobre a verdade daquela mentira e pronto, todos vão cair no seu papo.
Foi o que descobriu um estudo da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos. Eles dividiram os voluntários em dois grupos: uma turma teria de criar na hora uma mentira e contá-la rapidamente, enquanto o outro teria tempo para inventar e treinar a lorota – e ainda receberam orientações dos pesquisadores. Quando passaram pelo detector de mentira, os membros do segundo grupo não mostraram nenhuma diferença enquanto mentiam ou contavam histórias verdadeiras.
Isso acontece porque o cérebro entra em conflito quando você precisa contar uma mentira – ele sabe qual é a resposta correta, mas você o obriga a ir pelo caminho errado. Essa briga interna deixa as coisas mais lentas: você demora mais para contar uma mentira do que uma história verdadeira. E ainda comete bem mais erros. Aí o detector de mentira, ou seus amigos, descobrem a farsa.
Mas com treino e agilidade, os voluntários da pesquisa conseguiram passar a perna nos detectores. Mesmo o pessoal do primeiro grupo, que só foi instruído a contar de forma rápida a história, enganou o computador algumas vezes. “Nós descobrimos que a mentira é muito maleável e pode ser aprimorada com técnicas intencionais”, explica Xiaoging Hu.
Só que o teste foi feito só com máquinas. Enganar pessoas (principalmente amigos) deve ser um pouquinho mais complicado.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Cocô dos elefantes é usado para fazer papel reciclado na Indonésia



Derrubar árvores para fazer papel não está com nada! O parque Taman Safari, localizado na cidade de Bogor, na Indonésia, está usando o cocô dos elefantes que vivem por lá como matéria-prima para a produção de papel reciclado.

Tem quem ache a ideia maluca ou nojenta, mas o fato é que funciona – e, de quebra, ainda resolve o problema do lixo. O parque tem 40 elefantes que, juntos, produzem cerca de quatro toneladas  de fezes todos os dias.

Como possuem uma dieta baseada em grama e outros tipos de vegetação, o cocô desses animais está lotado de fibras vegetais – a matéria-prima do papel. Então, por que não aproveitá-lo, ao invés de jogar fora?

O processo de produção é simples: as fezes são lavadas em tanques para a retirada do odor – afinal, papel cheiroso, nesse caso, não rola, né? Em seguida, as fibras vegetais, que não são desintegradas pelo sistema digestivo dos elefantes, são retiradas do cocô e aquecidas, para eliminação das bactérias. A fase final de fabricação consiste em secar, bater e prensar a “massa de estrume”, que então é transformada em folhas de papel.